domingo, 18 de maio de 2008
Não compreendo muito bem o mundo da política, no entanto, assim como todos os brasileiros, sinto-me no direito de abordar tal assunto, já que o faço todos os dias, o dia todo, sem a precisão textual necessária e exigida para quem deseja formar opinião, o que não tenho por objetivo por faltar-me conteúdo nas idéias.
Ao acompanhar o noticiário dos atos praticados mais recentes pelos malfeitores da política e são muitos, vejo como lamentável o que a paixão, entenda-se interesses obscuros, tem exercido sobre mentes brilhantes, pessoas "aculturadas", inteligentes do mundo dos políticos. "Nunca na história deste país", eca, tivemos tamanha oportunidade para o "afloramento" do que verdadeiramente está por trás do jogo do poder estatal. Basta fazermos uma leitura acurada, com interesses sadios, e perceberemos o que tem motivado essa gente. Acho que tudo fica mais claro ao vermos as jogadas daqueles que fazem oposição em nível federal como também quanto daqueles que dominam a execução do orçamento da União. O que não era permitido passou a ser, o que era não é mais. Muda-se o papel, a posição, mas não mudam os interesses iníquos.
Com relação ao pleito de 2008, faz pouco tempo que o Presidente do TRE-RN apresentou para todo o país qual seria o entendimento da Justiça Eleitoral quanto àqueles que se pretendem candidatos e que estivessem respondendo a "processos judiciais". Não tardou muito, e pessoas que estão sendo acusadas de crime$ bárbaro$, inclusive trazendo prejuízos milionários para a coletividade, passaram a ser defendidas em meios de comunicação, por familiares, amigos e correligionários, como se fossem verdadeiros santos, quase que chegando a um verdadeiro processo de beatificação a defesa de verdadeiros larápios. Não acredito que o desembargador estivesse se referindo aos "cidadãos maus" que respondem aos procedimentos dos Juizados Especiais Criminais, será? Vejo com tristeza que o processo eleitoral no Brasil é uma verdadeira solenidade para "legitimar", como regra, a obtenção do direito de exercício do poder por pessoas que fazem da política a arte do mal. Não vejo saída, estamos dominados e que assim seja.
Por Polion Maia
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