quinta-feira, 10 de abril de 2008
A Corrente do Bem é um filme irregular que passa uma mensagem positiva: se cada um fizer o bem ao outro é formada uma corrente onde as pessoas se ajudam mutuamente. Muita gente gosta desse longa-metragem, certamente, encantados apenas com a história que, no geral, poderia ser bem melhor.
Mas deixando observações estéticas de lado, um fato inusitado nos chamou a atenção, o que fez cair a lembrança sobre esse filme.
Um borracheiro lá de Janduís juntou pneus velhos e com esses recursos comprou duas cadeiras de rodas para as pessoas necessitadas daquela cidade. Um gesto bastante bonito, você deve estar pensando.
Contudo, um detalhe nessa história é o que mais surpreende. O próprio borracheiro possui metade do corpo paralisadoem decorrência de um acidente cardiovascular (AVC), ocorrido certo tempo atrás. Ele também precisava de uma cadeira de rodas. Não quis. Preferiu doar para quem, segundo ele, naquele momento estava mais necessitado.
O nome desse cidadão é José de Souza. Em Janduís ele é conhecido por Deda. Questionado sobre essa ação ele justificou que poderia usar uma bengala, pois metade do seu corpo funciona. Para Deda é assim que se faz cidadania. Em vez de sair reclamando na vida ele preferiu agir. Ele disse acreditar que outras pessoas podem seguir esse exemplo. Ele acredita nessa corrente do bem.
Uma atitude consciente de quem sabe que viver é ajudar ao próximo.
Postado por RV
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