quinta-feira, 13 de março de 2008
O democrátio presidente da Venezuela (ou como Lula diria "nunca na história deste país houve presidente mais democrático!"), Hugo Chávez, achou um absurdo a invasão Colombiana ao território do Equador. Não sei bem qual foi, ao certo, o absurdo que ele encontrou:
(i) se foi o fato da invasão ter cuminado na morte do terrorista narcotraficante Raúl Reyes, n.º 2 de importância das Farc, e mais 22 de seus companheiros, tendo sua morte merecido 1 minuto de silêncio no programa semanal de Chávez na TV venezuelana, além de um longo comentário sobre a história e amizade dos dois; ou
(ii) se foi o atentado aos princípios do direito internacional do não-intervencionismo, respeito às fronteiras, etc, que provocaram a ira do ditador.
Prefiro nem comentar a primeira razão... Defender terroristas e traficantes em prol do estabelecimento de outra ditadura está mesmo no feitio de ditadorres... Quem dera estivéssemos todos empenhados no combate às organizações criminosas. Certamente Chávez defenderia os traficantes do Rio se eles decidissem adotar a ideologia bolivariana.
Mas quanto à segunda... acredito que Chávez é um tremendo hipócrita. O mesmo serve para Rafael Correa, presidente do Equador. Os documentos e arquivos digitais obtidos com Reyes comprovam que Chávez vinha financiando as Farc, e que as relações do grupo com o Equador são excelentes, com direito até a visita de Ministros. Tá na moda apoiar o terrorismo dos outros é?
Quer dizer.. invadir meu país para matar um terrorista nao pode, mas financiar um grupo narcotraficante que vem sequestrando e matando pessoas, causando terror no país inteiro pode. E pra onde vai o não-intervencionismo? É assim: eu não posso jogar a pedra, mas se eu der a pedra pro muleque jogar tá certo.
E o Brasil, meio covardemente, parecia caminhar no apoio ao proto-ditador venezuelano, cujas pesquisas o mostram cada vez menos prestigiado por seu próprio povo.
Pelo amor de Deus, Lula! Se afasta desses caras!!
(i) se foi o fato da invasão ter cuminado na morte do terrorista narcotraficante Raúl Reyes, n.º 2 de importância das Farc, e mais 22 de seus companheiros, tendo sua morte merecido 1 minuto de silêncio no programa semanal de Chávez na TV venezuelana, além de um longo comentário sobre a história e amizade dos dois; ou
(ii) se foi o atentado aos princípios do direito internacional do não-intervencionismo, respeito às fronteiras, etc, que provocaram a ira do ditador.
Prefiro nem comentar a primeira razão... Defender terroristas e traficantes em prol do estabelecimento de outra ditadura está mesmo no feitio de ditadorres... Quem dera estivéssemos todos empenhados no combate às organizações criminosas. Certamente Chávez defenderia os traficantes do Rio se eles decidissem adotar a ideologia bolivariana.
Mas quanto à segunda... acredito que Chávez é um tremendo hipócrita. O mesmo serve para Rafael Correa, presidente do Equador. Os documentos e arquivos digitais obtidos com Reyes comprovam que Chávez vinha financiando as Farc, e que as relações do grupo com o Equador são excelentes, com direito até a visita de Ministros. Tá na moda apoiar o terrorismo dos outros é?
Quer dizer.. invadir meu país para matar um terrorista nao pode, mas financiar um grupo narcotraficante que vem sequestrando e matando pessoas, causando terror no país inteiro pode. E pra onde vai o não-intervencionismo? É assim: eu não posso jogar a pedra, mas se eu der a pedra pro muleque jogar tá certo.
E o Brasil, meio covardemente, parecia caminhar no apoio ao proto-ditador venezuelano, cujas pesquisas o mostram cada vez menos prestigiado por seu próprio povo.
Pelo amor de Deus, Lula! Se afasta desses caras!!
4 Comments:
Kelsen, não sei se poderíamos chamar os terroristas de comunistas, pois acho que são "classificações" diferentes, assim como são as iniqüidades praticadas pelos ditadores comunas. Quanto ao Brasil de Luiz, não tenha a menor dúvida, apoia sim os terroristas mas não pode assumir publicamente.
É amigos, estamos precisando de uma aula de direito internacional mesmo. Tem-se uma Convenção da ONU "Sobre Princípios de Direito Internacional" onde diz que "por ato agressivo entende-se: invasão do território alheio, preparação da invasão iminente e uso do território de um terceiro pais para prática dos atos agressivos". Então, mesmo que o Exercito colombiano perseguisse a guerrilha, devia parar e comunicar o lado equatoriano sobre existência da base dos FARC no seu territôrio. Caso Equador provasse sua incapacidade em reprimir as bases ou mostrasse omisso, aí sim a Colombia poderia, alegando a norma acima, invocar o direito à auto-defesa. Veja, Kelsen, o exemplo de Israel, quando dois anos atrás ficou aturando quase três meses os ataques incessantes da Hizbollah, antes de partir para ataque militar. Agora imagine se a Colômbia atacasse as bases das FARCs no Brasil, gritaria ia ser grande. Mídia, ora a mídia.
vassili
Claro. E o Equador amiginho das Farc ia deixar de bom grado. Humhum. Até lá Sr. Reyes já estaria na Bolívia.
Existindo base das Farc no Brasil acredito que, sendo um país que nao apoia o terrorismo, não haveria ladainha tao grande quanto o clima de guerra que Correa e Chavez criaram pela invasão de um pedaço de mato, como se houvessem matado um Ministro de Estado.
Ademais, não defendi a invasão do domínio Equatoriano. Apenas critiquei a reação exagerada do Equador e da Venezuela, pois em momento algum a Colombia sinalizou querer invadir aqueles países senao para contra-atacar os terroristas (sim, eles atacaram primeiro).
Vale lembrar q o conflito foi a apenas 2km da fronteira.
Sinceramente, acho que não deveria ter havido a invasão de território equatoriano.
Independente do motivo a soberania de um país é algo que eu respeito muito. Concordo com Vassili. Deveria ter havido uma prévia comunicação da intenção.
Post a Comment