terça-feira, 18 de março de 2008
O Brasil é cheio dessas suas seleções que ninguém entende: simples entrevistas para admissão de empregados (de acordo com o comprimento da saia), seleção para preencher função pública (conheça um político não, e destá!), até concursos mais sérios, como o Vestibular (claro que só tem graça o da Universidade pública) e o Exame da Ordem.
O exame da OAB, por exemplo, é peneira injusta, mas necessária. Só para os estudantes de Direito, nos assombrarmos um pouco, um dado: atualmente existem no Brasil cerca de 700 mil advogados (o IBGE mostra que a população de Natal em 2007 era de 774.230) e quatro milhões de bacharéis em Direito (1 milhão a mais do que a população do RN). Imaginou?!
Veja a opinião do senador Valter Pereira (PMDB-MS), em seu discurso na última quinta-feira, dia 13: “não é o caso de se acabar com o exame, mas de aperfeiçoá-lo para que sirva como mecanismo de acompanhamento da qualidade do ensino jurídico brasileiro. O exame poderia ser aplicado ao longo do curso de Direito, por etapas, ao final de cada ano letivo”.
Com essa mudança, acreditamos eu e o senador, que, a qualidade de cada curso e faculdade poderia ser avaliada anualmente, bem como a qualidade do ensino e do aprendizado de cada aluno. Se é pra botar ordem no recinto, comecem das “faculdades”.
Mas atenção, não digo com isso que o Exame da Ordem serve para preservar a imagem da profissão e dos profissionais. Tudo mentira! Aliás, por que não uma educação continuada? Que tal um exame obrigatório para renovar a carteira dos profissionais que já estão no batente há certo tempo?
Enquanto o Brasil continuar a ser Brasil e a Justiça com suas justiças, vamos continuar queimando o juízo para estudar. É apelar para a Sorte! É igual a exame da próstata. Se não tiver outro meio, o jeito é encarar, antes que o prejuízo seja maior. Para as Bacharelas a coisa é menos complicada: se no exame falhar, basta a saia encurtar.
Por Diego Vale
O exame da OAB, por exemplo, é peneira injusta, mas necessária. Só para os estudantes de Direito, nos assombrarmos um pouco, um dado: atualmente existem no Brasil cerca de 700 mil advogados (o IBGE mostra que a população de Natal em 2007 era de 774.230) e quatro milhões de bacharéis em Direito (1 milhão a mais do que a população do RN). Imaginou?!
Veja a opinião do senador Valter Pereira (PMDB-MS), em seu discurso na última quinta-feira, dia 13: “não é o caso de se acabar com o exame, mas de aperfeiçoá-lo para que sirva como mecanismo de acompanhamento da qualidade do ensino jurídico brasileiro. O exame poderia ser aplicado ao longo do curso de Direito, por etapas, ao final de cada ano letivo”.
Com essa mudança, acreditamos eu e o senador, que, a qualidade de cada curso e faculdade poderia ser avaliada anualmente, bem como a qualidade do ensino e do aprendizado de cada aluno. Se é pra botar ordem no recinto, comecem das “faculdades”.
Mas atenção, não digo com isso que o Exame da Ordem serve para preservar a imagem da profissão e dos profissionais. Tudo mentira! Aliás, por que não uma educação continuada? Que tal um exame obrigatório para renovar a carteira dos profissionais que já estão no batente há certo tempo?
Enquanto o Brasil continuar a ser Brasil e a Justiça com suas justiças, vamos continuar queimando o juízo para estudar. É apelar para a Sorte! É igual a exame da próstata. Se não tiver outro meio, o jeito é encarar, antes que o prejuízo seja maior. Para as Bacharelas a coisa é menos complicada: se no exame falhar, basta a saia encurtar.
Por Diego Vale
2 Comments:
Valeu, Diego. O diferencial do Bocas Miúdas é esse mesmo. Somos 7 pessoas com pontos de vista diferentes e prontos para o bom debate. Foi uma boa sacada fazer o contra-ponto ao comentário de Jefferson sobre o exame da OAB, pois tivemos a oportunidade de ver os dois lados da questão.
Bom, dentro dessa saia curta tem que ter pelo menos umas belas e torneadas pernas, porque se não...
hehehehe!
O blog de você está massa, muito bom mesmo. Parabéns a você!
Valeu!
Uri Ribeiro
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