sábado, 9 de agosto de 2008
A classe artística de Caicó descruzou os braços e resolveu ‘arregaçar as mangas’ em defesa dos bens culturais de Caicó. Foi enviado ao Governo do Estado um manifesto que pede providências urgentes para o segmento e denuncia a omissão da Fundação José Augusto (FJA) na gestão cultural da cidade.
Não é de hoje que a mídia e os artistas caicoenses advertem o Estado quanto ao caos em que se encontra nossa cultura. Temos um Centro Cultural jogado às traças, inclusive com funcionários que não recebem seus salários há cerca de um ano. Não recebemos incentivos da FJA para nenhum espetáculo na cidade, vide a Paixão de Cristo que é produzido anualmente com recursos do poder municipal e privado. Temos um patrimônio cultural, o Castelo de Engady, abandonado a própria sorte. Um espetáculo (O Auto de Sant’Ana), o único produzido pela Fundação no Seridó, em visível decadência.
Enfim, descasos de sobra, promessas a perder de vista e uma realidade lamentável para o Seridó. O documento, em certo trecho afirma: “Cultura não se restringe à indústria cultural, mercadoria, mercado. Abandonar a cultura às leis de mercado é cravar-lhe uma estaca no peito”. Precisamos de uma política pública de incentivo ao segmento. A iniciativa privada quer lucro, a cultura quer registrar a forma de ser do nosso povo. É dever público, valorizar e perpetuar o fazer da nossa gente!
Às vésperas de mais um pleito eleitoral, a cultura e a sociedade caicoense esperam por propostas que até agora nem chegaram ao papel.
Não é de hoje que a mídia e os artistas caicoenses advertem o Estado quanto ao caos em que se encontra nossa cultura. Temos um Centro Cultural jogado às traças, inclusive com funcionários que não recebem seus salários há cerca de um ano. Não recebemos incentivos da FJA para nenhum espetáculo na cidade, vide a Paixão de Cristo que é produzido anualmente com recursos do poder municipal e privado. Temos um patrimônio cultural, o Castelo de Engady, abandonado a própria sorte. Um espetáculo (O Auto de Sant’Ana), o único produzido pela Fundação no Seridó, em visível decadência.
Enfim, descasos de sobra, promessas a perder de vista e uma realidade lamentável para o Seridó. O documento, em certo trecho afirma: “Cultura não se restringe à indústria cultural, mercadoria, mercado. Abandonar a cultura às leis de mercado é cravar-lhe uma estaca no peito”. Precisamos de uma política pública de incentivo ao segmento. A iniciativa privada quer lucro, a cultura quer registrar a forma de ser do nosso povo. É dever público, valorizar e perpetuar o fazer da nossa gente!
Às vésperas de mais um pleito eleitoral, a cultura e a sociedade caicoense esperam por propostas que até agora nem chegaram ao papel.
Por: Klebson Wanderley
2 Comments:
Amigo Klebson, esse Centro Cultural de Caicó é um dos maiores elefantes brancos do RN. Um espaço grandioso, que simplesmente não funciona. Deveria ser um local de reencontro semanal dos caicoenses. Também deveria ser um dos irradiadores da nossa cultura. Cultura, aliás, que em Caicó é tratada com desleixo, pois nossos artistas não recebem incentivos culturais. Caicó, parada no tempo, com governos seguidos mais preocupados com as políticas arcaicas do que com o desenvolvimento da nossa socidade. Uma pena.
Faltam projetos, que tal um SEIS E MEIA? no pátio do Teatro, aposto que os Caicoenses preferem ir pra praça (rua) da alimentacao comer x tudo e ouvir Avioes do forró no som do carro do cara da vez, me poupem vcs querem cultura com essa galera que ta ai, é isso que os governates plantaram e assim que eles querem.
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