Grupo rachado: o primeiro passo para derrota

sábado, 5 de julho de 2008

Após uma semana politicamente conturbada na cidade de Caicó, vamos tentar agora juntar os “cacos” e analisar a atual conjuntura eleitoral do município.

Os dois principais candidatos conseguiram a homologação de suas candidaturas. Mas, para um deles nem tudo ocorreu como o desejado. Roberto Germano conseguiu colocar ao seu lado o vice que mais lhe agradava, mas presenciou um racha dentro da própria coligação com a saída insatisfeita do símbolo maior do PMDB, Manoel Torres.

Lembro-me quando saíram as primeiras informações de briga interna dentro do grupo oposicionista. Na mesma hora, veio-me a mente o ‘chapão’ feito na última eleição para o Governo do Estado, no qual Wilma sozinha conseguiu derrotar, Garibaldi, Rosalba Ciarlini e José Agripino juntos. Um grupo forte, mas dividido, torna-se mais fraco que um grupo unido. Confira aqui.

Vale destacar, que assim como Wilma à época estava com a máquina ao seu favor, Bibi se encontra na mesma situação. Por outro lado, o candidato a reeleição parece não enfrentar muitos contratempos. Conseguiu o apoio de Barra e lideranças do PMDB, está com sua base unida em torno do único objetivo de continuar no poder e, principalmente, está com a Prefeitura nas mãos para se propagar em cima das obras que executa. Há, inclusive, quem defenda a idéia de que só perde o poder quem já não o tem ou quem o administra sem competência.

Entre mortos e feridos, no entanto, estamos ainda no começo. Muitas águas deverão rolar, mas ouso ressaltar que já não deve haver muita discrepância entre Bibi e Roberto, como as primeiras pesquisas acusaram. A disputa agora começa, realmente, no 0x0!