terça-feira, 17 de junho de 2008
Já que a moda é falar de escândalo, até que a propaganda eleitoral desfoque todo este circo, vamos elencar aqui alguns dos escândalos (já esquecidos) que movimentaram o nosso tão querido e respeitado estado potiguar. Com vocês, uma retrospectiva (por governador) começando do mais recente, Caso Higia:
WILMA DE FARIA:

Caso Higia: A Polícia Federal prendeu 12 pessoas, entre elas o assessor parlamentar Lauro Maia, filho da governadora Wilma de Faria. As informações iniciais dão conta de que a quadrilha atuava desviando verbas públicas, por meio de fraudes a processos licitatórios para contratos de higienização hospitalar e locação de mão-de-obra, além de aditivos para tais contratos. A quadrilha também é acusada da prática de corrupção de agentes públicos, pagamento de propina e tráfico de influência para contratações emergenciais. Desde o início das investigações até o momento, foi apurado que os valores dos contratos fraudulentos chegaram à soma de mais de R$ 36 milhões. Em escala mensal, o pagamento das faturas equivale a R$ 2,4 milhões ao mês.
Foliaduto: caso em que se simulou a contratação, via Fundação José Augusto, de grupos musicais por preços acima dos estabelecidos no mercado, com o suposto objetivo de desviar recursos públicos.

FERNANDO FREIRE
Gafanhotos – esquema de desvio de recursos dos cofres estaduais durante o governo Fernando Freire começou a ser descoberto em 2003. Naquele ano servidores da prefeitura de São José do Seridó receberam notificação da Receita Federal dizendo que os valores declarados ao imposto de renda não correspondiam com os ganhos correspondentes aos cargos em que apareciam ocupando no Governo do Estado.
Gafanhotos – esquema de desvio de recursos dos cofres estaduais durante o governo Fernando Freire começou a ser descoberto em 2003. Naquele ano servidores da prefeitura de São José do Seridó receberam notificação da Receita Federal dizendo que os valores declarados ao imposto de renda não correspondiam com os ganhos correspondentes aos cargos em que apareciam ocupando no Governo do Estado.
GARIBALDI ALVES FILHO:
Caso Gusson - O comerciante Luiz Henrique Gusson Coelho, preso e acusado de assassinato, acusou o construtor Marcos Santos, cunhado do governador Garibaldi Alves Filho, de chefiar um grupo que criava empresas-fantasma para fraudar licitações e depois superfaturar obras. Luiz Henrique envolve até o ex-governador Garibaldi Alves, atual presidente da Junta Comercial e pai do governador, que teria sido conivente com a quadrilha, ao permitir o registro das empresas criadas para concorrer em licitações fraudulentas.

Rabo de Palha – flagrante de uma reunião em que José Agripino orientou prefeitos a apoiar a candidatura de Wilma de Faria para Prefeitura de Natal, na campanha de 1985, com a distribuição de benesses a eleitores. O governador pediu para os prefeitos investirem na eleição de Natal.

Ganhe Já - escândalo de arrecadação do governo Agripino, o Ganhe Já consistia numa loteria em que o cidadão trocava notas fiscais por cupons que lhe davam o direito de concorrer a prêmios (geladeiras, bicicletas, mochilas). A campanha do Ganhe Já faliu sem jamais ter alcançado seu objetivo, aumentar a arrecadação do Estado. Foi apenas um sangradouro de dinheiro que financiou a Dumbo Publicidade e fornecedores e levou o Erário a esvaziar-se a ponto de o Estado não ter dinheiro em caixa sequer para o pagamento da folha do funcionalismo.
....
Não perca as cenas do próximo capítulo!
0 Comments:
Post a Comment