Você vale pelo que é ou pelo que tem?

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Olá, leitores do Bocas Miúdas!

Hoje, assistindo ao programa Pânico na TV, um dos quadros me chamou bastante atenção. E não foi o da Sabrina Sato e as Panicats não.

Um quadro de nome “Meda”, apresentado pelo Cristian Pior e pelo Robaldo Ésper, mostrou um lado triste de uma moeda conhecida por muitos: você tem amigos pelo que você é ou pelo que você tem?

O referido quadro mostrou a festa de aniversário de Ana Maria Braga, que acontecia no mesmo dia e hora da festa de uma pessoa que um dia foi a toda poderosa da Rede Globo de Televisão: Marlene Mattos. Enquanto na festa da Ana chegavam inúmeros convidados famosos, a de Marlene foi meio que esquecida.

Pessoas que foram ajudadas por Marlene, anos a fio, nem tiveram o trabalho de se lembrar de ao menos dar um telefonema. Gente do calibre de Tom Cavalcante e Luciano Hulk, para ter idéia. Porém, nem tudo foi amargura para a antiga chefona da Xuxa. Alguns convidados, como Andréia Sorvetão e Bárbara Borges, ex-paquitas, mostraram o grande agradecimento que têm pela ex-chefe. E e nisso aí que podem ser considerados verdadeiros amigos.

Eu vejo que amigos são aqueles que te valorizam por aquilo que você é, por aquilo que você pensa, independente do estado de saúde e de mazelas. E não pelo que você tem.

Já visitei inúmeros “amigos” em hospitais, mandei mensagem de força e tal... mas poucos foram os que fizeram isso por mim. Poucos foram os que se importaram quando quase morri em 2006. E são esses poucos que eu mais zelo. Por isso realmente agradeço a Deus pelos poucos amigos que tenho (dá para contar nos dedos das mãos). Deles eu nunca esquecerei.

Eu tenho certeza que, quando algum dia quando tiver dinheiro aparecerão “amigos” de todos os lugares para me bajular. Assim como aparecerá namoradas a torto e a direito. Realmente quero todos que o dinheiro possa comprar, pois eles sempre estarão, de alguma forma, me mostrando o seu lado mais vil. Como diria uma colega minha de faculdade: O que o dinheiro não fez, é porque foi pouco.

Agradeço até pelos inimigos que tenho. Fazer o que, né? Eu não sou perfeito.

Vamo que vamo. Hasta!

Jefferson Dutra – Colonista da Segunda (visitem www.blogdoarroto.blogspot.com)